terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Meu "Ulisses" Chorão

Não sei ao certo de onde vinha e nem o porquê de todo aquele medo que eu tinha de algo que só era um “monstro” na minha mente. Mas desconfio que tudo começou devido a um sonho que eu tive por volta dos meus 6 anos de idade (e que por sinal, eu nunca me esqueci). Nessa ocasião, me recordo de que o tal “monstrinho” corria atrás de mim. Ele era magricelo, de cor amarela e tinha os olhos vermelhos. Eu corria sem parar, até que eu caí em um buraco e... acordei assustada, com o coração a 1000 por hora.

Os anos se passavam e o medo ficava. Eu sempre fugindo e os benditos “monstrinhos” sempre me perseguindo. Era só eu avistar um a uns 10 metros de distância que os meus joelhos já começavam a tremer e, quando me sobrava fôlego, ouviam-se os meus berros.

Em 2005, para minha surpresa (ou desespero), minha prima me deu de presente um desses “monstrinhos”. E agora? Como eu recusaria esse presente dado com tanto carinho? – É... Naquele dia, não foi bem essa idéia que me passou. Na verdade, foi algo do tipo “que cavalo de Tróia!”, ou melhor, “que presente de grego!”. Se bem que, nessa altura do campeonato, o tal “monstrinho” já tinha enfeitiçado todos lá em casa, com os seus olhinhos que pediam atenção. E... minha opinião pouco importava.

Ele não era nada pavoroso como o cachorro amarelo do meu sonho. Ah! Mas não era mesmo! Ele tinha apenas 3 meses de vida, corpinho todo branco e peludo e as orelhas pretas.

Os dias se passavam e a distância entre mim e ele diminuía. Não tinha como ser diferente: por azar ou sorte do destino, quem passava mais tempo com ele era eu.

Claro que dar banho, arrumar a comida pra ele, não deixar faltar água na tigelinha, escovar os seus pêlos eram fichinhas perto daquela tarefa que eu considerava a prova de fogo: os passeios diários.

Certa vez, quando estávamos voltando da pracinha que fica a umas 8 quadras de casa, percebi os latidos dos cachorros da vizinhança, que já eram comuns de serem ouvidos, durante os nossos passeios, por isso nem me preocupei. Os cachorros dos vizinhos latiam em seus quintais, mas havia uma grade entre eles e nós, que barraria qualquer tentativa de ataque. Era nisso que eu estava pensando, quando de repente, senti algo atrás de nós. Num pulo, me virei, e vi um cachorro que tinha quase o dobro do tamanho do Chorão, os dentes afiados e, para piorar tudo, os seus poucos pêlos eram amarelos. Eu paralisei. O Chorão, petulante, começou a rosnar e ir de encontro com seu adversário, puxando fortemente a coleira que eu segurava. Eu não tinha forças para gritar e nem piscar os olhos. Foi então que um latido, intimidador do Chorão, fez o seu adversário se afastar. Pensa no orgulho que eu senti do meu “monstrinho”!

Com o tempo, percebi que assim como o Chorão não tinha medo dos outros cachorros, os “monstros” de 4 patas só existiam em minha mente e que o segredo era se mostrar forte e grande para os cães.


Hoje, aquele “presente de grego” é sim um presente divino. E aquele suposto “cavalo de Tróia” se tornou o Ulisses da odisséia da minha vida. No mais... O Chorão é só alegria!

(Prof. Rute... quais são as qualidades discursivas desse texto? hohoho'...)

Salto Alto



Salto alto no show da minha parente horrível Beyoncè, no escondidinho, no frosen e na hora de se maquiar. Salto alto de 10, 15 e 18 cm. Salto alto para dançar, abraçar, festejar, gritar e amar. Salto alto de todas as cores. Salto alto para brigar, para "falar mal de quase ngm", para brindar. Salto alto para sonharmos mtooo altoo nesse novo ano que se inicia. Salto alto para comemorar [" que rufem os tambores"] toda essa parceria "Da'JuhLiZeth".


(descrição do álbum dos meus últimos minutos de 2009 e os primeiros momentos de 2010)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Entre nos "entres".

Entre a oração e a espera, há o tempo de Deus.
Entre Deus e o improvável, há a fé.

Entre dois pulmões, há o coração.
Entre um coração machucado e um coração amigo, há a ternura.

Entre a impaciência e o seu anjinho do lado direito, há a caridade
Entre a eternidade e a vida, há a morte.

Entre uma briga e um abraço, há o sorriso.
Entre o sorriso e a despedida, há uma lágrima.

Entre o segredo e o alívio, há a confiança.
Entre a confiança e o amor, há a amizade.

Entre a mágoa e o carinho, há o perdão
Entre o perdão e o orgulho, há um tijolinho no céu.

Entre o primeiro beijo e a próxima ficada, há o medo.
Entre o medo e a companhia, há o entrelace de mãos.

Entre o mágico e o público, há o truque.
Entre o truque e a ilusão, há o raciocínio.

Entre a distância e a saudade, há o suspiro.
Entre o suspiro e o desejo, há um tum-tum-tum acelerado.

Entre o sonho e o impossível, há um milagre.
Entre o milagre e a razão, há o inexplicável.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

By Coleridge!


"E se você dormisse?

E se você sonhasse?

E se, em seu sonho, você fosse ao Paraíso e lá colhesse uma flor bela e estranha?

E, se ao despertar, você tivesse a flor entre as mãos?

Ah, e então?"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Capitão Jack Sparrow! :)

"Se não tivermos a chave não podemos abrir aquilo que não temos com que abrir, então do que adiantaria encontrar aquilo que precisa ser aberto, e que não temos, sem primeiro encontrar a chave que o abra?” (perfeitoOooo!)

"Eu sou desonesto. E pode-se sempre confiar em um desonesto porque você sabe que ele sempre será um desonesto. Honestamente, são os honestos que devem ser vigiados porque nunca se sabe quando eles farão algo incrivelmente... estúpido!" (intaum... neh...)

"Não simpatizo com nenhum de vocês, vermes inúteis,
 e nem tenho paciência pra fingir que simpatizo". (hohoho' minha cara! *-*)

"Sem sobreviventes? Então me diga quem conta as histórias?"

"Eu peguei emprestado. Emprestado, sem permissão. Mas com total intenção de devolver”

"Aprenda rapaz... Que tesouro não é apenas ouro e prata, amigoo...!" (ounn *-*)

"Eu tenho um jarro de terra
Eu tenho um jarro de terra
Adivinha o que tem dentro??"


"Não!!Eu espero deixar você numa praia sem nome nenhum, me vendo zarpar no meu navio, aí então, eu grito um nome para você, savy?!"(adooooro!)

"Eu gosto desses momentos! Adoro acenar pra eles quando passam por mim."

"Será que ninguem veio me buscar porque sentiu saudades ?" (que gut-gut)

"Agora, tragam-me o horizonte" (lindooo...!)

Meu Sapatinho de Cristal

Um episódio histórico que eu sempre achei poético, para não dizer irônico, foi qdo a humilde Carlota Joaquina bateu as solas dos seus sapatos no porto, pois não queria levar uma poeira sequer dessa terra chamada Brasil. Poética pq a ideia, em si, é mtoo condizente com tudo que não queremos levar, por menor que seja, de uma história, de um país, de um lugar... ou mesmo de um ano. E irônica pq, eu duvido que um grãozinho “abelhudo” da areia do porto, não tenha se encravado na unha horrenda delaa (qdo ela retirou os sapatos) ou não tenha se metido entre a borrachinha e o salto. Mas já pensou como seria bacaninha se essa “batida dos sapatos” tivesse todo esse poder mágico.? O que vc gostaria de deixar pra trás? O que não vale a pena? Ou melhor ainda... qual é a poeirinha que vc adoraria que se “metesse no seu salto” para vc carregar por toda a vida? (ou ao menos, por toda a vida daquele sapato?).
Pois intaum... como aki, eu não tenho as 7 ondinhas para pular, resolvi que vou bater as solas do meu sapato na Virada do Ano.
E não levarei para 2010 nenhum stress da tpm, a mágoa da dúvida, dieta para engordar, livros do Cury, lembrança do cheiro de sal, nem o gosto da lasanha de camarão. Espero que fique aki em 2009, todas as mentiras e ilusões contadas, todas as teorias inventadas e todas as desesperanças encontradas. A preguiça para malhar, o mal-humor para cozinhar e o orgulho para perdoar, tbm ficarão no meu porto. Meu vício por Coca-cola, minha incoerência por tv, minhas D.R.’s incompletas, eu tbm direi ‘bye, bye’ (ou ao menos, tentarei).
Em compensação, axu que eu faria o berimbal e o escambal para que mtas coisas se encravassem no meu sapatinho. Por exemplo: risadas intermináveis (daquelas que, só de vc lembrar, vc já chora de rir), amigos que são verdadeiros irmãos, prima que é mtoo parceira, a alegria do Smirnoff Icee, a versatilidade da Tequila, o bjo (q não foi roubado), mas foi inusitado; as festas sertanejas; a segurança na direção do calhambeque; os textos que são constantes em minha mente; o gostinho do bombom de Panettone; as fotos mais “king kong” do mundo; os pitos mais honrados que eu já recebi; todas as músicas que foram feitas para mim; os abraços mais apertados; os livros que eu ainda tenho de ler; as danças mais toscas que a gnt inventa na hora; os gritos mais apavorantes do Kamikase; a sinceridade de encontro com a educação; o emprego que será um presente de Deus, entregue por minha anjinha; e-mails trocados com o suposto autista e q, hoje, é meu amigão; os vestidos que não podem ser de freira; os momentos únicos com minha Cajuzinha; as piadinhas da minha vida amorosa do meu Maninho; as bordoadas retaliadas dos Doninhos; a compreensão incrível da Fran; a proteção inquestionável do Boo; a seriedade infantil da Ko; a psicologia zuada da Perebinha; a maluquice hilária do Vesgo; o silêncio semiótico do meu bailarino de renome; as baladinhas sagradas com a Juhzinha; os filmes à la Piratas do Caribe; os cantos de Domingo de Ramos.
Enfim...
Axu que os meus sapatos ficariam tão cheios de preciosidades... que, na verdade, seria um legítimo Sapatinho de Cristal e que, com certeza, a Cinderela faria de tudo para não perder...
Mas daí já é outraaa estóriaa.