quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eleve, releve e revele a Loucura!

"Se eu pudesse, ao menos te contar o que se enxerga lá do alto.
Com céu aberto, limpo e claro ou com os olhos fechados.
Se eu pudesse, ao menos, te levar comigo lá."

O coração acelera, talvez por um súbito recadinho que ele recebe do cérebro dizendo que, provavelmente, ele vai ter, por alguns longos e devarinhos segundos, outro habitat que não será mais o "entre pulmões".
Sim, a explicação é simples:
O coração fica em algo como embaixo da língua ou entre a retina e a menina dos olhos e, é por isso, que os gritos ficam travados na garganta e os olhos não tem a audácia de se abrirem.
Os cabelos conhecem e se reconhecem
como um verdadeiro fuá eletrizado.
O sangue? ele congela ou simplesmente entra
em uma velocidade que te anestesia.
Suas pernas adormecem,
vc tem a sensação de que o céu será sua próxima parada.
Seus pés, por mais q vc lute contra, se levantam.
Seus ouvidos se descobrem incríveis,
por manter o equilíbrio (inexplicável? o.O).
Seu corpo inteiro simplesmente agradece por uma loucura que tem adrenalina acima, tem vertigens deliciosas, tem uma força que revira tudo por dentro.
Dentro de vc, de sua vida, de sua coragem, de seu coração.
Uma bagunça genial.

"E aí valoriza...!"
é ou não é "querido John"?

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